terça-feira, 15 de agosto de 2017

A afetividade equilibrada leva à liberdade

Estamos encerrando nosso ciclo de textos sobre afetividade. Por essas semanas, refletimos sobre o que é afetividade, as formas de desequilíbrio e como amadurecer essa área de nossas vidas. Tivemos a oportunidade de muitas vezes nos questionar e nos enxergar nos textos que foram postados ao longo dessas semanas, sempre provocando uma reflexão sobre nossas atitudes perante o que sentimos e vivenciamos. Mas ainda há uma coisa importante a ser falada: quando a afetividade é ordenada, podemos viver com maior liberdade interior.

De fato, não podemos escolher o que sentimos. Os sentimentos simplesmente surgem, e não há muito o que se possa fazer a esse respeito. Porém, isso não significa que estamos de mãos atadas. Apesar de não escolher quais sentimentos devem emergir em cada situação, a pessoa equilibrada afetivamente se vê livre para fazer escolhas perante o que sente. Essa é a chave para uma vida madura e íntegra. Embora tenha sentimentos que me causam sofrimento, ainda sim tenho escolhas perante eles; não são determinantes no meu modo de agir.

Sendo assim, não é porque estou com raiva que tenho que agredir alguém, não é porque estou triste que tenho que me isolar, não é porque tenho medo que devo fugir. Apesar da raiva, tristeza e medo, ainda posso escolher como reagir diante da situação.

É possível agir com equilíbrio e consciência apesar dos sentimentos que se tem. Isso se chama liberdade interior! Obviamente, é um exercício que exige esforço e dedicação... mas como a vida se torna mais leve e plena quando a pessoa faz essa experiência!

E você, pode se dizer livre na sua afetividade?

Gabriela Neves

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